O Massacre do Carandiru foi um evento que ocorreu em 2 de outubro de 1992, no Complexo Penitenciário do Carandiru, em São Paulo, Brasil. A ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) resultou na morte de 111 detentos.
Causas: O massacre foi precedido por uma rebelião iniciada no Pavilhão 9 do complexo. Uma briga entre dois detentos teria sido o estopim para o levante. A situação rapidamente saiu do controle e a PM foi acionada para conter a rebelião.
A ação policial: A versão oficial da PM é que os policiais agiram em legítima defesa após serem recebidos com hostilidade pelos presos. No entanto, diversas investigações e testemunhos apontam para uma ação desproporcional e violenta, com execuções sumárias de detentos rendidos.
Consequências: O massacre gerou grande comoção nacional e internacional, levantando sérias questões sobre o sistema prisional brasileiro e a atuação da polícia. O caso ficou marcado pela impunidade, com muitos dos policiais envolvidos sendo absolvidos ou tendo suas penas reduzidas.
Impacto: O Massacre do Carandiru se tornou um símbolo da violência estatal e da violação dos direitos humanos no Brasil. O evento influenciou debates sobre a reforma do sistema prisional, a desmilitarização da polícia e a necessidade de responsabilização por atos de violência policial. O acontecimento também foi retratado em filmes, livros e músicas, perpetuando a memória das vítimas e a luta por justiça.
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